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INTERAÇÕES

Dapagliflozina é substrato de várias enzimas CYP (CYP1A2, CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A4). No entanto, nos humanos só 10% da dapagliflozina tomada é eliminada por metabolismo oxidativo. Dapaglifozina não é indutora nem inibidora das enzimas do citocromo P450.

A dapagliflozina também é substrato de várias enzimas UGT (UGT1A9, UGT2B4 e UGT2B7). Mas como já referido no tópico do metabolismo, a sua metabolização ocorre maioritariamente pela UGT1A9, formando-se o metabolito inativo dapagliflozina 3-O-glucuronídeo.

Foram conduzidos estudos com: metformina, pioglitazona, sitagliptina, glimepririda, voglibose, hidroclorotiazida, bumetanida, valsartan, simvastatina, digoxina, varfarina e rifampicina, em que não foram observadas interações clinicamente relevantes. No entanto, a rifampicina (indutor enzimático) diminuiu a concentração plasmática (AUC) da dapagliflozina em 22%. A dapagliflozina aumentou a AUC da simvastatina em 31%.

Baseado nas características farmacocinéticas do fármaco há uma potencial probabilidade de ocorrerem interações com indutores e inibidores da UGT1A9 embora sejam raros os inibidores in vivo potentes da UGT1A9. A co-administração de ácido mefenâmico, inibidor da UGT1A9, com uma dose única de dapagliflozina resultou num aumento da AUC em 55%, numa redução do 3-O-glucoronídeo em 22% e num aumento da excreção de glucose na urina. 

FACULDADE DE FARMÁCIA
UNIVERSIDADE DO PORTO
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TOXICOLOGIA MECANÍSTICA
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